sexta-feira, 11 de março de 2022


1. O Poder das Palavras


Um orador fala do poder do pensamento positivo e das palavras.

Um participante levanta a mão e diz:

“Não é porque eu vou dizer felicidade, felicidade, felicidade! que me irei sentir melhor e não é porque eu vou dizer desgraça, desgraça, desgraça! que me irei sentir menos bem: não são mais que palavras. As palavras são isso mesmo, sem poder…”

O orador responde:

“Cale-se, seu idiota, é incapaz de compreender o que quer que seja!”

O participante está paralisado, ele muda de cor e prepara-se para replicar agressivamente: “Você, espécie de…”

O orador levanta a mão: “Peço que me desculpe. Eu não quero magoar. Peço que aceite as minhas sinceras desculpas.”

O participante acalma-se.

Os outros participantes murmuram e há agitação na sala.

O orador intervém:

“Têm a resposta à questão que puseram: algumas palavras desencadeiam raiva e cólera. Outras acalmam. Compreendem melhor o poder das palavras?”


2. Os balões

Um grupo de 500 pessoas participavam de um seminário, quando de repente, o palestrante parou e decidiu fazer uma atividade em grupo. Foram então distribuídos um balão a cada pessoa.

Cada integrante foi convidado a escrever o seu nome no seu balão com uma caneta. Em seguida, todos os balões foram recolhidos e colocados em uma outra sala.

O palestrante instruiu as pessoas que entrassem na sala onde estavam os balões e que cada um achasse o balão com o seu respectivo nome. Esta tarefa deveria ser feita em 5 minutos.

Todos procuravam desesperadamente o balão com o seu nome, empurrando e batendo-se uns nos outros, um caos total, sem concluírem a tarefa.

O orador então pediu que cada pessoa pegasse um balão aleatoriamente e desse para a pessoa cujo nome estava escrito.

Em poucos minutos, todos estavam com o seu próprio balão.

Em seguida o orador falou: “Isso está acontecendo em suas vidas. Todos estão desesperadamente procurando a felicidade ao redor, sem saber onde ela está. Nossa felicidade está na felicidade das outras pessoas. Dê-lhes a sua felicidade e você vai ter a sua própria.”

E esse é o propósito da vida humana … a busca da felicidade!


3. Meu nome é Felicidade

Faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser Feliz.

Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser Feliz!

Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, por isso chamado presente.

Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do Amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final.

Eu sou casada sabia?


Sou casada com o Tempo. Ah! O meu marido é lindo! Ele é responsável pela resolução de todos os problemas. Ele reconstrói corações, ele cura machucados, ele vence a Tristeza…

Juntos, eu e o Tempo tivemos três filhos: A Amizade, a Sabedoria, e o Amor.

A Amizade é a filha mais velha. Uma menina linda, sincera, alegre. A Amizade brilha como o sol. A Amizade une pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar.

A do meio é a Sabedoria, culta, íntegra, sempre foi mais apegada ao Pai, o Tempo. A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos!

O caçula é o Amor. Ah! como esse me dá trabalho! É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar… Eu vivo dizendo: Amor, você foi feito para morar em dois corações, não em apenas um. O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo! Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo o pai dele, o Tempo, e aí o Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!

Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa: Tudo no final sempre dá certo, se ainda não deu, é porque não chegou o final.

Por isso, acredite sempre na minha família. Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e, principalmente no Amor.

Aí, com certeza um dia, eu, a Felicidade, baterei à sua porta !!!
Tenha Tempo para os Sonhos: eles conduzem sua carruagem para as Estrelas.


4. A chave da felicidade

A faca mais perigosa é a cega, porque é a mais difícil de controlar.

Força bruta sem controle é ainda pior do que inútil: é destrutiva.

Com o poder vem a obrigação de exercer o controle. Suas ações são muito poderosas, especialmente quando consideradas ao longo do tempo. As “pequenas coisas” que você faz, dia após dia, somam-se e têm uma grande influência no seu mundo.

Seus pensamentos são também poderosos. Tudo que você faz começa com um pensamento. Para usar sabiamente o poder dos seus pensamentos e ações, você deve exercer criteriosamente o controle. O poder de seus pensamentos e ações está ali. Seu trabalho é controlar e dirigir esse poder. Sem esse controle você trabalha contra si mesmo.

Focalizando o controle, você pode alcançar uma incrível satisfação. Controle e equilíbrio podem ser a chave da sua felicidade e sucesso.


5. Milho Premiado

Esta é a história de um fazendeiro bem sucedido.

Ano após ano, ele ganhava o troféu “Milho Gigante” da feira da agricultura do município.

Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito.

E o seu milho era cada vez melhor.

Numa dessas ocasiões, um repórter de jornal, ao abordá-lo após a já tradicional colocação da faixa, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado sobre como costumava cultivar seu qualificado e valioso produto.

O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho gigante com os vizinhos.

“Como pode o Senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano?” – indagou o repórter.

O fazendeiro pensou por um instante, e respondeu:

“Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho. Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom”.

Ele era atento às conectividades da vida.

O milho dele não poderia melhorar se o milho do vizinho também não tivesse a qualidade melhorada.

Assim é também em outras dimensões da nossa vida.

Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz.

Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem.

E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.

Que todos vocês consigam ajudar seus vizinhos a cultivar milho cada vez melhor.



segunda-feira, 23 de agosto de 2021


A sociedade não necessita de inteligência; na verdade a sociedade tem muito medo da inteligência. A sociedade precisa de pessoas estúpidas. Porquê? Porque pessoas estúpidas são manipuláveis. 

As pessoas inteligentes não são necessariamente obedientes; elas podem obedecer, elas podem não obedecer. Mas a pessoa estúpida precisa de alguém para comandá-la, porque ela não possui nenhuma inteligência para viver por si própria. Ela quer alguém para dirigi-la; ela procura e busca seus próprios tiranos.

Os políticos não querem que a inteligência aconteça no mundo, os sacerdotes não querem que a inteligência aconteça no mundo, os generais não querem que a inteligência aconteça no mundo. Ninguém realmente a deseja. 

Eles querem que todo mundo permaneça estúpido, assim todo mundo é obediente, conformista, nunca sai fora do rebanho, permanece sempre parte da multidão, é controlável, manipulável, manobrável.

A pessoa inteligente é rebelde. Inteligência é rebelião. A pessoa inteligente decide por si própria se diz sim ou não.


Osho


 

O segredo para o sucesso pessoal


Existe uma receita que nunca falha para se obter sucesso pessoal: sorrir, manter a cabeça erguida e cultivar fé. Reúna esses três ingredientes imprescindíveis na sua vida e verá que coisas boas acabarão por acontecer.


Às vezes as pessoas ficam esperando que a felicidade surja, mas se esquecem que coisas como essa não são fruto do acaso. Tudo que é positivo exige caráter e atitude. Por isso parta para este dia com a determinação de lutar por tudo que deseja.

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

 


O que é mentoring?

Mentoring, em uma tradução para o português, significa mentoria.
Trata-se de uma ferramenta de desenvolvimento profissional com o propósito de agregar conhecimento e orientação.
A mentoria é feita com um profissional com experiência e expertise em uma área específica com outro profissional menos experiente, que deseja crescer profissionalmente.
O mentor apóia o mentorado, fornece insights e reflexões e compartilha experiências e conhecimentos.
No livro Coaching e mentoring: foco na excelência (Ser Mais, 2014), Adam Willy Nökel define o mentoring como um método em que o profissional menos experiente faz uso dos conselhos de outro mais experiente, que é um modelo para o mais novo.
“No mentoring, o mentor disponibiliza sua experiência, seus conhecimentos, sua perspectiva e visão dos fatos, para que o profissional mais novo possa progredir na carreira”, afirma o autor.
O processo de mentoring pode ser feito tanto individualmente quanto em grupo, integrando equipes em empresas.

Quais são os benefícios do mentoring?

Vale a pena se debruçar sobre as vantagens do mentoring antes de buscar esse tipo de orientação.
Em um artigo para a revista Chron, a consultora de negócios Miranda Morley destaca os principais. Conheça quatro deles:

1. Receber conselhos

De acordo com a autora, o maior benefício é ter alguém a quem fazer perguntas e receber orientação, em vez de ser aconselhado por pessoas que não têm expertise na área, como familiares a amigos, por exemplo.

2. Ter uma perspectiva diferentes

Morley afirma que os mentores ajudam a olhar para problemas e situações de perspectivas diferentes daquelas a que você está acostumado.

3. Expandir a rede de contatos

Os mentores colocam os mentorados em contato com pessoas que podem fazer com que o negócio alcance maior sucesso, se você é um empreendedor.
“Quanto mais você faz networking, mais pessoas você conhece. E quanto mais pessoas você encontrar, maiores as chances de ter alguém que possa ajudá-lo a resolver problemas de negócios”.

4. Conhecer métodos e estratégias

Para Morley, um dos principais benefícios é que o mentor fornece métodos e estratégias ao mentorado que podem ser usados em toda a carreira, principalmente para donos de negócio.

Como funciona o mentoring?

O mentoring funciona a partir de encontros entre mentor e mentorado.
Todo o processo é feito por meio de programas de mentoring, que são conduzidos a partir de objetivos centrais definidos por ambas as partes.
Durante o processo, o mentor transmite o seu know-how para o mentorado, responde a dúvidas, compartilha conhecimentos e boas práticas e orienta.
Aí, mentor e mentorado realizam sessões com frequência predefinida, que podem ser semanais, quinzenais ou mensais, por exemplo.
A cada sessão, o mentor acompanha o desenvolvimento do mentorado, avaliando as mudanças implementadas nos intervalos de cada encontro.
O processo também segue o cronograma definido para o programa, com a dinâmica proposta pelo mentor previamente.
O mentoring é focado nas demandas profissionais do mentorado e, por isso, abarca questões específicas da carreira e atuação profissional no mercado.
Vale lembrar que os encontros podem ser presenciais ou online, por meio de videoconferências e Skype, por exemplo.
No entanto, as datas de início e término do processo geralmente não são claras e definidas, conforme aponta Nökel em Coaching e mentoring.
Segundo o autor, isso acontece porque o processo está muito ligado ao desenvolvimento do profissional.

Por que procurar um mentor?

Você pode procurar um mentor por diferentes razões, como, por exemplo:

  • Para direcionar e construir a carreira
  • Para ter orientação para se posicionar no mercado
  • Para contar com apoio em uma atividade profissional, como a gestão de negócios
  • Para ter uma pessoa como referência e inspiração.

No entanto, qualquer pessoa pode se beneficiar do mentoring, independentemente da fase profissional que vive.
Em um artigo para a revista Forbes, Casey Jacox, presidente da Kforce, destaca três motivos para procurar um mentor.
O primeiro é que ele ajuda a definir uma meta mensurável, garantido que você tenha clareza de como conquistar os objetivos.
O segundo é que o mentor não deixa você se acomodar.
“O estabelecimento consistente de metas é essencial para alcançar um novo sucesso na vida. Isso nos desafia a sempre avançar para novas alturas”, diz o autor.
A terceira razão consiste no fato de que o mentor compartilha experiências pessoais que inspiram e motivam o mentorado.
“Esses ensinamentos inspiradores, se bem feitos, podem ajudá-lo a usar sua experiência e potencialmente evitar erros desnecessários”, destaca Jacox.

Quais as vantagens do processo de mentoring?

O processo de mentoring proporciona diferentes vantagens para o mentorado.
A principal, como já mencionamos, é a orientação que ele recebe do mentor, gerando todo o suporte que, muitas vezes, falta aos profissionais.
Apesar disso, também podemos acrescentar nesse rol a troca de ideias e o ganho de aprendizado a partir das vivências do mentor.
Durante o mentoring, ele pode até mesmo falar sobre os erros que cometeu ao longo da trajetória, servindo como um alerta para que você fuja deles.
Outra vantagem é o próprio desenvolvimento profissional do mentorado, desde o curto ao longo prazo.
Na prática, o mentorado fica mais preparado para enfrentar os desafios da profissão e do mercado, desenvolvendo habilidades importantes, criando metas e aumentando o desempenho e produtividade.
Já no mentoring aplicado a equipes em empresas, as vantagens incluem melhor utilização dos talentos, incentivo à inovação e criatividade e o ganho de produtividade nos processos.

Quem é o profissional que conduz o mentoring?


O profissional que conduz o mentoring é o próprio mentor.
Ele deve ser alguém com experiência em uma área do mercado e que esteja disposto a compartilhar seu know-how com outros profissionais.
O mentor é uma pessoa que adquiriu vivências na profissão, aprendeu com os próprios erros e hoje se tornou uma referência na área.
No livro Coaching e mentoring (Editora FGV, 2015), Ana Paula Gomes, André Barcaui, Anna Scofano e Dayse Gomes afirmam que somente aqueles com bagagem maior de sabedoria, conhecimento e experiência estão preparados para conduzir o mentoring.
Em Cicatrizes: os desafios de amadurecer no século 21 (Integrare, 2018), Sidnei Oliveira destaca que o mentor deve estar disposto a transferir sua experiência para outra pessoa, de modo que ela também possa superar os próprios desafios.
“O mentor é alguém que alcançou um nível de maturidade mais elevado naquela realidade, permitindo que ultrapassasse os desafios com maior autonomia”.

Qual a estratégia utilizada no mentoring?

A estratégia utilizada no mentoring consiste na estimulação do mentorado a buscar o desenvolvimento e a autonomia por meio das orientações e conhecimentos transmitidos pelo mentor.
A proposta é que o mentorado possa aprender também por meio das experiências, erros e acertos do mentor.
“O mentor se ocupa justamente de estimular o desenvolvimento da maturidade do indivíduo”, diz Sidnei Oliveira.
De acordo com o autor, isso é feito por meio da promoção de circunstâncias que possibilitem ao mentorado aumentar a capacidade de lidar com as consequências das próprias escolhas.
O objetivo é fazer delas fonte de aprendizado e gerar autonomia pessoal, segundo o autor.
Esse desenvolvimento acontece durante toda a trajetória profissional do mentorado.
Por isso, o mentoring geralmente não tem um período limite para acontecer.

Quais são os tipos de mentoring?

No livro Harvard Trends 2013: 45 tendências de gestão (Vida Económica Editorial, 2012), Pedro Barbosa afirma que existem dois tipos de mentoring: os programas internos e os externos.
De acordo com o autor, o mentoring interno é aquele realizado dentro de uma empresa ou grupo de empresas.
Já o externo ocorre quando o mentor e o mentorado não têm qualquer relação profissional direta.
Nesse último caso, Barbosa afirma que o mentor faz seu papel mais puro, porque não cabe a ele patrocinar ou proteger o mentorado quando necessário.
“Ambos os tipos de mentoring são importantes e a situação ideal é aquele em que o mentee tem mentores dos dois tipos, que se completam entre si”, afirma o autor.

Exemplos de mentoring

Confira quatro exemplos de mentoring em diferentes aspectos profissionais:

1. Mentoring de gestão de negócios

Ideal para empreendedores iniciantes ou empresários com dificuldades para gerenciar negócios, pois o mentor dará todas as orientações de práticas e mudanças a serem implementadas na gestão.

2. Mentoring de marketing

Esse tipo de mentoring tem como objetivo criar uma estratégia de marketing digital, vender online e engajar os consumidores.
Por isso, também é bastante útil para os donos de negócios.

3. Mentoring de finanças

Como o próprio nome sugere, é voltado ao gerenciamento financeiro, essencial para manter um fluxo de caixa saudável no negócio.

4. Mentoring de vendas

O mentoring de vendas tem como foco as estratégias para vender mais, fidelizar clientes e realizar fechamentos.

O que devo procurar em um mentor?

Em um artigo para a Forbes, Ashira Prossack, especialista em engajamento de Millennials e Geração Z, destaca quatro fatores que você deve procurar em um mentor. Confira:

1. Compatibilidade

A autora salienta o fato de o mentor ser alguém com quem você trabalhará de perto.
“Você tem que ser compatível com essa pessoa, ou o relacionamento pode parecer tenso ou forçado”, afirma.

2. Contraste

De acordo com a autora, o ideal é que o mentor esteja fora da sua zona de conforto, justamente porque esse é uma das funções dele no mentoring.
“Você não quer um clone de si mesmo ou de seu melhor amigo como mentor. Você precisa da diversidade para ter uma perspectiva realmente diferente das coisas”, aconselha.

3. Expertise

Prossack ressalta que não se trata de escolher um mentor com o maior número de anos de experiência, e sim um mentor com conhecimento e expertise que possa ajudar na sua jornada.
“Você quer um mentor com experiência suficiente para ajudá-lo a navegar pelos desafios que enfrenta”, pontua a autora.

4. Confiança

Como você irá contar confidências ao mentor, a confiança é fator essencial.
“Essa confiança deve estar nos sentidos, pois o relacionamento será mais bem-sucedido quando o mentor confiar em você também”, afirma.

Dicas para escolher um mentor

Na hora de definir quem será o seu mentor, tenha as dicas a seguir em mente:

Conhecimento técnico

O mentor deve ter conhecimento técnico compatível com a sua necessidade.

Sem isso, ele não está preparado para oferecer um mentoring de valor.
Pesquise a respeito do conhecimento técnico do mentor, avaliando currículo no LinkedIn e certificações.

Experiência comprovada

O mentor também deve ter experiência comprovada na área, pois é isso que permitirá que ele transmita conhecimentos e oriente o mentorado.
Compare os mentores e avalie qual deles tem a experiência mais relevante para você, podendo contribuir mais ao seu desenvolvimento.
Lembre-se de que a idade do mentor não é o mais importante, e sim a expertise que ele possui na área.

Admiração

O mentor deve ser alguém que você admira, porque ele deve servir como referência e inspiração.
Isso também é crucial para manter a credibilidade e a confiança no mentor durante o processo.

Afinidade

Ter afinidade com o mentor é essencial para manter um bom relacionamento com ele, uma vez que os encontros serão frequentes e você irá falar sobre suas inseguranças e medos, em busca de orientação.

Mentor coach

De preferência, busque um mentor que também seja coach.
Como você verá adiante, essas duas metodologia se complementam e, por isso, o mentor terá conhecimentos ainda mais relevantes para ajudar na sua carreira.

Coaching e Mentoring

Está em dúvida sobre a diferença entre coaching e mentoring?
Na sequência, saiba o que é cada metodologia e como utilizá-las para se desenvolver profissional e pessoalmente.

O que é Coaching?

Coaching é uma metodologia voltado ao desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais.
Foca exclusivamente nas atitudes do indivíduo e, ao contrário do mentoring, é empregado para atingir tanto objetivos pessoais quanto profissionais.
coaching potencializa as virtudes do indivíduo e corrige as suas vulnerabilidades a partir de um plano de ação que tem no objetivo ou meta o ponto de partida.
A metodologia tem como objetivo buscar a autonomia do indivíduo.
Por isso, é um processo mais abrangente, que considera os pontos fortes e fracos do coachee como um todo.
Diferente do mentoring, o coaching não oferece respostas prontas, e sim incentiva o autoconhecimento para que o próprio coachee obtenha as respostas.

O que é Mentoring?

Como você viu antes, o mentoring é um processo mais específico, voltado a alguma demanda profissional do mentorado.
A metodologia consiste na orientação dada por profissionais mais experientes para profissionais menos experientes em alguma área.

Coaching x Mentoring, como escolher a metodologia correta?

Coaching ou mentoring: qual é a melhor opção para você?
Como você acabou de ver, cada metodologia funciona de uma maneira.
Uma boa estratégia é combinar as duas para obter resultados ainda mais potentes e trabalhar tanto as suas competências quanto focar especificamente nos desafios profissionais.
Mas para escolher uma delas, é preciso ter em mente o que você está buscando.
Em entrevista para o jornal GaúchaZH, as empreendedoras Érica Halty e Gessieli Haussen diferenciam as metodologias.
De acordo com elas, o mentoring pode ser adaptado a diferentes situações profissionais, podendo ser útil para quem quer empreender, está passando por uma transição de carreira, buscando uma programação ou cargo de liderança, por exemplo.
Já o coaching é uma metodologia que requer foco e objetivo, seja em âmbito pessoal ou profissional.
“Se parte de um ponto, de ‘onde estou’, para a realização do ‘onde quero chegar’. Para isso, é feito um mergulho no autoconhecimento e se traça um plano de ação”, afirma Halty.

Um profissional de mentoring precisa ser um coach?

Um profissional de mentoring não precisa, necessariamente, ser um coach.
Como abordamos anteriormente, o pré-requisito é que ele tenha experiência e expertise na área, com conhecimentos técnicos aprofundados para orientar o mentorado.
Mas, apesar disso, a metodologia de coaching é interessante para mentores.
Isso porque ela oferece técnicas com embasamento científico para desenvolver competências e fomentar o autoconhecimento.
Ou seja: um mentor não precisa ser um coach, mas ele será mais bem preparado e terá mais potencial para ajudar o mentorado se tiver formação em coaching.

Coaching para mentores

Uma excelente opção para mentores é fazer um processo de coaching voltado a essa área de atuação.
O coaching para mentores é focado no desenvolvimento de competências para aumentar a performance e a atuação profissional e direcionar líderes e executivos ao sucesso.
Também é capaz de potencializar a capacidade do mentor de orientar profissionais rumo à produtividade e performance a partir de técnicas com embasamento científico.
A metodologia fornece aprendizado contínuo, de modo que o mentor pode garantir a qualidade do serviço que oferece aos mentorados.
Dessa forma, o principal benefício é que o mentor pode combinar as duas metodologias em seus atendimentos, ampliando o leque de conhecimentos, técnicas e ferramentas relevantes para gerar insights ao mentorado ou coachee.

Conclusão

Já está convencido de que o mentoring é a solução para você se desenvolver profissionalmente, superar as barreiras e alcançar o sucesso?
Então, é hora de ir em busca de um mentor qualificado, com expertise comprovada, confiança, credibilidade no mercado e que possa levar você para fora da zona de conforto.
Tenha em mente que o processo é uma oportunidade de aprender por meio das experiências de um profissional com mais bagagem e que sirva de inspiração para que você conquiste os seus objetivos.
Mas se o seu desejo é ganhar autoconhecimento e desenvolver competências, lembre-se de que o coaching é a alternativa adequada.
E se você próprio é um desses profissionais com experiência e conhecimento em uma área, se tornar um mentor é uma maneira de compartilhar a sua expertise com outras pessoas.
Nesse caso, combine o mentoring com o coaching.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2021


Faça sua parte.
Faça a diferença acontecer!




 

 

Simples, Complicado, Complexo ou Caótico

“Executivos sábios adaptam suas abordagens para atender a complexidade das circunstâncias que enfrentam.” – David J. Snowden & Mary E. Boone

Como é bom saber que existem ferramentas que facilitam a gestão dos negócios e a tomada de decisões na resolução de problemas nas mais variadas situações. Há algum tempo atrás me deparei com uma que me permitiu ver as questões organizacionais com outros “olhos”. A seguir compartilho este achado com uma descrição sumária do modelo Cynefin.

Nossa visão limitada da realidade

Nós vemos, percebemos e interpretamos o mundo através de uma “janela” de conceitos que incluem nossos valores, crenças, princípios, premissas e conhecimentos. A visão limitada de “realidade” que esta janela nos proporciona modela e afeta nossas decisões, ações, interações e outros aspectos de nossa vida. Esta “janela” é uma ferramenta poderosa que nos fornece significado sobre o passado, compreensão sobre o presente e perspectivas de futuro. Por outro lado, pode nos fornecer uma percepção inadequada para lidarmos com a complexidade de tudo que nos cerca e para nos fazer entender que diferentes problemas estão inter-relacionados e que nossas decisões e soluções e ações afetam o todo, incluindo outras pessoas.

Entendendo a complexidade

Entender a complexidade é mais uma maneira de pensar sobre o mundo do que uma nova forma de trabalhar com modelos matemáticos. Tal entendimento pode ajudar os líderes atuais e futuros a dar sentido ao avanço da tecnologia, globalização, mercados complexos, mudança cultural, e muito mais. Isto pode nos ajudar a enfrentar os desafios e oportunidades que encaramos em uma nova época da história humana.

Segundo os mestres da Teoria da Complexidade, a realidade é não linear, caótica, fractal, catastrófica, difusa e inacabada, um eterno e caótico fluir. Devemos reconhecer a incompletude e a incerteza da realidade, bem como as múltiplas conexões entre os componentes dessa realidade. Examinar isoladamente um componente não faz sentido – é o reducionismo das partes. Devem ser examinados, também, os relacionamentos deste componente com os demais e com o global constituído por todos eles. Examinar somente o global sem examinar os seus componentes e os relacionamentos, também não faz sentido – é o reducionismo do todo.

O modelo Cynefin

O quadro (framework) do modelo Cynefin pode ajudar os líderes a determinar o contexto operacional predominante para poderem tomar decisões adequadas. Ele foi desenvolvido em 1999 no contexto da gestão do conhecimento e estratégia organizacional por Dave Snowden do Instituto de Gestão do Conhecimento da IBM.

Este modelo, que teve base na teoria da complexidade, classifica os problemas enfrentados por líderes em cinco contextos definidos pela natureza da relação entre causa e efeito. Cada contexto requer ações diferentes.

Quatro destes contextos – simples, complicado, complexo e caótico – exigem que os líderes façam o diagnostico das situações e ajam de forma apropriada ao contexto. O quinto é usado quando não se sabe identificar qual dos outros quatro contextos é predominante.

Os contextos Simples e Complicado assumem um universo ordenado, onde as relações de causa e efeito são perceptíveis, e as respostas corretas podem ser determinadas com base nos fatos.

O contexto Simples é o domínio das melhores práticas, no qual a relação entre causa e efeito é evidente para todos, sendo caracterizado pela estabilidade. Nesse contexto a abordagem utilizada para resolução de problemas é: Sentir (entender), Categorizar (escolher a alternativa com base em protocolos e/ou procedimentos) e Responder.

O contexto Complicado é o domínio dos especialistas, no qual a relação entre causa e efeito exige uma análise mais aprofundada, o que às vezes necessita de conhecimentos específicos. Diferentemente do simples, o contexto complicado pode conter diversas respostas corretas, embora haja uma clara relação entre causa e efeito, porém nem todos conseguem enxergar. Nesse contexto a abordagem utilizada é: Sentir, Analisar (para escolher a melhor alternativa ou boa prática) e Responder.

Os contextos Complexo e Caótico não são ordenados, não há relação imediatamente aparente entre causa e efeito e o caminho a seguir é determinado com base em padrões emergentes e intuição.

O contexto Complexo é o domínio da emergência, no qual as relações entre causa e efeito só podem ser percebidas em retrospecto, mas não antes. Nesse contexto, é impossível descobrir uma resposta certa. A abordagem adotada é: sondar (Probe), Sentir (entender) e Responder. Aqui o desconhecido predomina sobre o conhecido, o que exige levantamento de fatos antes da tomada de decisão, visando minimizar a imprevisibilidade.

O contexto Caótico é o domínio da resposta rápida, no qual não existe uma relação entre causa e efeito ao nível de sistema. Buscar uma resposta certa é inútil. É impossível determinar a relação entre causa e efeito, pois esta sofre mudança constante e não há padrões controláveis. Aqui a abordagem é: Agir, Sentir e Responder. Nesta situação não se sabe nada e nem se consegue saber. O contexto, o sistema e as condições de contorno estão sem restrições, não existe nenhuma previsibilidade e também não existem maneiras de mensuração. É uma oportunidade de se realizar uma mudança radical.

Concluindo

De uma forma sucinta podemos dizer que complexo é aquilo difícil de enquadrar ou definir, não havendo relações claras de causa e efeito, ou seja, é nebuloso e incerto. Por outro lado, algo complicado é algo difícil, mas conhecido.

Os organismos vivos são complexos. Os líderes das empresas, querendo ou não, vivem no dia a dia, situações nos vários contextos que são descritos no modelo Cynefin como: Simples, Complicado, Complexo e Caótico. Ter ciência disso e formas de identificar o tipo de contexto facilitará a tomada de decisão e a gestão das ações necessárias para a resolução dos problemas.

Se gostou, por favor, compartilhe! Abraço, @neigrando

Sobre o autor:

Nei Grando teve duas empresas de tecnologia, é mestre em ciências pela FEA-USP com MBA pela FGV, organizador e autor do livro Empreendedorismo Inovador, é mentor de startups e atua como consultor, professor e palestrante sobre inovação e negócios.

Detalhes: aqui, Contato: aqui.

Mais informações em:

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

 






14 coisas que pessoas com depressão querem muito que você saiba



Conviver com alguém que sofre de depressão pode ser complicado, principalmente por ser uma doença que altera drasticamente a personalidade de quem é acometido por ela. Não sabemos o que dizer, nem como agir, sem ofender a pessoa ou então fazê-la se sentir ainda mais impotente.

Entretanto, você pode exercitar a empatia ao ter conhecimento sobre o que as pessoas com depressão passam, para poder ajudá-los de maneira mais assertiva e acolhedora da próxima vez. Veja abaixo o que é importante saber, de acordo com os próprios pacientes:1. Tenho depressão e não sinto só tristeza

Sim, sentir uma tristeza profunda é um dos sintomas, mas a depressão não se resume a esse único aspecto. O distúrbio pode vir acompanhado de diversos outros sentimentos, como irritabilidade, ansiedade, angústia ou medo, por exemplo. O sentimento de tristeza é vivenciado por qualquer pessoa em algum momento, mas é passageira. Já a depressão pode durar meses, anos e até mesmo ser uma condição crônica, por isso exige tratamento adequado.


2. Não me peça para "sair dessa"

Uma das coisas mais inconvenientes para dizer à alguém com depressão é: "sai dessa". Isso soa como se você estivesse diminuindo a gravidade da condição da outra pessoa, traz um tom muito simplista para algo realmente sério. Entenda, ninguém pode simplesmente sair da depressão, a pessoa deve buscar auxílio médico.


3. Nem sempre terei uma razão para ficar deprimido

A depressão pode afetar qualquer um e é uma doença. Dessa forma, se você conhece alguém com esse problema, não tente encontrar razões concretas que possam ter deixado a pessoa nessa condição. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequências e não causa da depressão.


4. Estou me afastando porque gosto de você e não quero te deixar triste

Amigos e familiares sofrem muito ao ver alguém querido enfrentar a depressão, principalmente por não encontrarem formas de ajudar. Muitas vezes isso faz com que a pessoa que sofre com a doença acabe se afastando de todos, fale coisas que não tem a intenção de dizer e até mesmo trate com agressividade quem está a sua volta. Porém, não se trata de um ataque pessoal, e sim de uma forma de defesa de uma mente fragilizada.


5. Minhas metas podem parecer banais, mas são importantes para mim

Sair da cama, conversar com alguém sobre o que está sentindo ou até mesmo arrumar o cabelo. Essas ações simples, sem importância para muita gente, muitas vezes são consideradas verdadeiras conquistas de quem sofre com uma depressão mais severa. É importante entender a importância que isso tem para a outra pessoa e ficar feliz por esse novo passo em direção à recuperação.


6. Posso ter momentos felizes, mesmo com depressão

Para quem sofre com a depressão, grande parte dos dias são complicados. Mas nem todos. Existem momentos em que a pessoa consegue se sentir bem e se divertir. A verdade é que existe uma oscilação do humor, que faz com que muitas pessoas duvidem da gravidade desse problema. Alguém com o transtorno pode conseguir sair com os amigos e rir por algumas horas, o que faz parecer que nada está errado. Mas a depressão ainda está ali.

7. Não sou uma pessoa fraca

É comum encontrar quem acredite que depressão seja um sinal de fraqueza. As pessoas pensam: "Semana passada eu me senti muito triste também, mas já superei". O problema é que quem tem depressão sente coisas diferentes de você, que teve um dia ruim. Por outro lado, quem conhece a doença diz que aqueles que sofrem com depressão são pessoas ainda mais fortes, pois suportaram suas angústias por um longo tempo até chegarem à cura.


8. Depressão não é sinônimo de remédios

Pessoas diagnosticadas com depressão não devem obrigatoriamente tomar medicação. E, caso tomem, não significa que os sintomas do problema vão sumir de um dia para o outro. Na verdade, a visão negativa dos remédios, muitas vezes usados por pessoas que não precisam, faz com que muitos pacientes não queiram se medicar, com medo da forma como serão vistos pela família e pelos amigos. Entretanto, se tomamos medicamentos para curar diversas partes de nosso corpo, por que nossa mente deveria ficar de fora?


9. Não precisa "pisar em ovos" para falar comigo

Claro que você deve tomar cuidado para não ofender ou magoar uma pessoa querida que está com depressão, mas nada de exagerar. O melhor gesto que você pode fazer por um amigo que sofre com esse problema é simplesmente ser o amigo que você sempre foi para ele. Estar presente e ser um ouvinte atento também pode ser bom.


10. Não preciso ocupar minha cabeça e nem sou preguiçoso

Na depressão, o desânimo e a falta de energia para sair da cama ou realizar atividades não são gerados por preguiça, mas sim pela falta de motivação que a pessoa sente. É como se todas as ações simples do dia a dia perdessem sua razão, o seu sentido. E isso acontece também com atividades que a pessoa adorava fazer.


11. Podemos conversar sobre muitos assuntos além da depressão

Ao encontrar alguém que convive com a depressão, algumas pessoas podem querer falar apenas sobre isso. Entretanto, quem sofre com a doença pode querer buscar a distração e o foco em assuntos prazerosos, para desviar o foco de um grande sofrimento já existente em suas rotinas.


12. Suas palavras me fazem bem

Pode ser bem difícil saber o que dizer e o que fazer para ajudar nessa situação. Contudo, palavras gentis fazem bem, mesmo que a pessoa não consiga demonstrar o quanto ela gostou do que disse. Demonstrar gratidão pelo ato pode ser difícil, mas no fundo, a mensagem ficará guardada e ajudará no processo de recuperação.


13. Não é porque algo funcionou para outra pessoa, que deve funcionar para mim também

Exercícios físicos, óleos essenciais, medicamentos, animais de estimação. Por meio das histórias de outras pessoas com depressão, amigos e parentes começam a sugerir as mais variadas opções de tratamentos e, claro, com as melhores intenções. Mas isso gera uma certa expectativa em todos, principalmente na pessoa que sofre com o problema. Por isso, pense bem antes de trazer uma sugestão e tenha paciência, pois pode não funcionar tão bem quanto na outra pessoa.



14. Estou me esforçando para melhorar

A recuperação da depressão não é algo simples. Dizer que para melhorar basta querer é uma afirmação irreal e pouco empática. O caminho para a cura é longo, e necessita de tratamento especializado, com terapia ou medicação. Neste processo, que pode durar meses ou até anos, a sua participação é muito importante, apoiando e se mantendo presente nos bons e maus momentos.

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