"Algo no outro te incomoda, te irrita.
Respire e faça esse exercício:
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Feche os olhos e dê um nome a isso. Te incomoda a preguiça do outro? A irresponsabilidade? A arrogância? A inveja? O vitimismo? O sucesso? A imagem?
Vamos lá, seja absolutamente honesto com você mesmo agora. Está tudo bem.
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Nomeou? Então agora feche os olhos e identifique onde isso é sentido em seu corpo. Na garganta? No peito? Na barriga? Na cabeça? Em que parte do seu corpo você sente esse incômodo?
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Identificou? Agora leve toda a sua atenção para este ponto e só esteja aí. Está tudo bem.
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E então, ouça o que eu te digo: há um fragmento em você pedindo para ser olhado, reconhecido e integrado. Há um sentimento cristalizado bem aí em seu corpo. Apenas abra-se para sentir o que precisa ser sentido, com toda a sua atenção focada neste ponto.
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Permaneça em silêncio. Atenção focada. Sinta. Talvez venha um choro, uma raiva antiga, um não-dito, um medo de ser rejeitado, punido, abandonado.
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Reconheça tudo isso, sinta e libere. Sem buscar entender, ou "encaixotar" esse sentimento em uma definição racional. Agora é só sentir.
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Tome seu tempo e repita esse exercício quantas vezes for preciso.
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Você vai começar a perceber que, talvez, aquilo que julga como irresponsabilidade no outro, seja a sua dificuldade em ser mais leve consigo mesmo. Talvez, aquilo que julga como preguiça no outro, seja a sua não permissão para descansar. Talvez, a arrogância do outro te incomode, pois você está o tempo todo duvidando de sua grandeza.
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Nem sempre o que nos incomoda é algo que temos em nós, às vezes, é algo que nos fricciona justamente por não nos permitirmos ter.
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Espelhos abençoados.
Agradeça-os.
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