segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é racionado nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais rápido.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Ninguém nos disse que chinelos velhos também têm seu valor, já que não nos machucam, e que existe mais cabeças tortas do que pés.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que poderíamos tentar outras alternativas menos convencionais.



AMOR

Acredite sempre no amor.
Não fomos feitos para a solidão.
Se você está sofrendo por amor,
está com a pessoa errada ou
amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado,
curta a dor, mas se abra para outro amor.
E se estiver amando, declare o seu amor. Cada vez mais, devemos exercer o
nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor).
Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.
Arrisque!
O amor não é para covardes.
Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir.
E o único risco será o de engordar, mas
lembre-se. "Curta muito a sua companhia."
Casamento dá certo
para quem não é dependente.
Aprenda a viver feliz - mesmo sem homem/mulher ao lado.
Se não tiver com quem ir ao cinema,
vá com a pessoa mais fascinante:
VOCÊ!

"A UNIÃO"


Os mestres dizem que a descoberta espiritual é solitária. "Por que estamos juntos, então?", perguntou um discípulo. "Vocês estão juntos porque um bosque é mais forte que uma árvore só", respondeu o mestre."O bosque resiste muito mais ao vento, além de ajudar ao solo a ser fértil", continuou."O que faz a árvore forte é a raiz, mas ela não pode fazer nenhuma outra planta crescer".E o mestre conclui:"Ter o mesmo propósito e deixar que cada um cresça é o caminho dos que comungam com Deus".


[ "A alegria de seu espírito é o indício de sua força." ]

Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...

quinta-feira, 25 de julho de 2019



A pesar de tanta mierda, siempre hay razones para ser feliz.

Con el tiempo te va dando igual lo que algún día te parecía tan important.



quarta-feira, 24 de julho de 2019

UMA HISTÓRIA DE TANTO AMOR

Na obra de Clarice Lispector, algo que se destaca é como, a partir de uma experiência ou cena trivial, a voz narrativa ou o personagem descobre uma súbita revelação, como se um sentido desconhecido se abrisse e toda a existência humana se reconfigura, não podendo mais voltar ao estado anterior. A isso se pode chamar “epifania”, que se na Bíblia vem da revelação da Estrela de Belém do lugar onde nascera Jesus, em Clarice são as descobertas da grandiosidade que existem em todas as mínimas coisas.
No conto “Uma história de tanto amor”, a história mostra como uma menina descobre os diferentes modos de amar (e de sofrer) a partir de sua relação com três galinhas. Nele, dando simbologia aos pensamentos da menina e às ações das galinhas, Clarice apresenta toda a complexidade das relações e da construção da própria identidade.
Sem mais, vamos a ele:


UMA HISTÓRIA DE TANTO AMOR
(Clarice Lispector)

Era uma vez uma menina que observava tanto as galinhas que lhes conhecia a alma e os anseios íntimos. A galinha é ansiosa, enquanto o galo tem angústia quase humana: falta-lhe um amor verdadeiro naquele seu harém[1], e ainda mais tem que vigiar a noite toda para não perder a primeira das mais longínquas claridades e cantar o mais sonoro possível. É o seu dever e a sua arte. Voltando às galinhas, a menina possuía duas só dela. Uma se chamava Pedrina e a outra Petronilha.
Quando a menina achava que uma delas estava doente do fígado, ela cheirava embaixo das asas delas, com uma simplicidade de enfermeira, o que considerava ser o sintoma máximo de doenças, pois o cheiro de galinha viva não é de se brincar. Então pedia um remédio a uma tia. E a tia: “Você não tem coisa nenhuma no fígado”. Então, com a intimidade que tinha com essa tia eleita, explicou-lhe para quem era o remédio. A menina achou de bom alvitre[2] dá-lo tanto a Pedrina quanto a Petronilha para evitar contágios misteriosos. Era quase inútil dar o remédio porque Pedrina e Petronilha continuavam a passar o dia ciscando o chão e comendo porcarias que faziam mal ao fígado. E o cheiro debaixo das asas era aquela morrinha mesmo. Não lhe ocorreu dar um desodorante porque nas Minas Gerais onde o grupo vivia não eram usados assim como não se usavam roupas íntimas de nylon e sim de cambraia. A tia continuava a lhe dar o remédio, um líquido escuro que a menina desconfiava ser água com uns pingos de café — e vinha o inferno de tentar abrir o bico das galinhas para administrar-lhes o que as curaria de serem galinhas. A menina ainda não tinha entendido que os homens não podem ser curados de serem homens e as galinhas de serem galinhas: tanto o homem como a galinha têm misérias e grandeza (a da galinha é a de pôr um ovo branco de forma perfeita) inerentes à própria espécie. A menina morava no campo e não havia farmácia perto para ela consultar.
Outro inferno de dificuldade era quando a menina achava Pedrina e Petronilha magras debaixo das penas arrepiadas, apesar de comerem o dia inteiro. A menina não entendera que engordá-las seria apressar-lhes um destino na mesa. E recomeçava o trabalho mais difícil: o de abrir-lhes o bico. A menina tornou-se grande conhecedora intuitiva de galinhas naquele imenso quintal das Minas Gerais. E quando cresceu ficou surpresa ao saber que na gíria o termo galinha tinha outra acepção[3]. Sem notar a seriedade cômica que a coisa toda tomava:
— Mas é o galo, que é um nervoso, é quem quer! Elas não fazem nada demais! e é tão rápido que mal se vê! O galo é quem fica procurando amar uma e não consegue!
Um dia a família resolveu levar a menina para passar o dia na casa de um parente, bem longe de casa. E quando voltou, já não existia aquela que em vida fora Petronilha. Sua tia informou:
— Nós comemos Petronilha.
A menina era uma criatura de grande capacidade de amar: uma galinha não corresponde ao amor que se lhe dá e no entanto a menina continuava a amá-la sem esperar reciprocidade. Quando soube o que acontecera com Petronilha passou a odiar todo o mundo da casa, menos sua mãe que não gostava de comer galinha e os empregados que comeram carne de vaca ou de boi. O seu pai, então, ela mal conseguiu olhar: era ele quem mais gostava de comer galinha. Sua mãe percebeu tudo e explicou-lhe:
— Quando a gente come bichos, os bichos ficam mais parecidos com a gente, estando assim dentro de nós. Daqui de casa só nós duas é que não temos Petronilha dentro de nós. É uma pena.
Pedrina, secretamente a preferida da menina, morreu de morte morrida mesmo, pois sempre fora um ente frágil. A menina, ao ver Pedrina tremendo num quintal ardente de sol, embrulhou-a num pano escuro e depois de bem embrulhadinha botou-a em cima daqueles grandes fogões de tijolos das fazendas das minas-gerais. Todos lhe avisaram que estava apressando a morte de Pedrina, mas a menina era obstinada[4] e pôs mesmo Pedrina toda enrolada em cima dos tijolos quentes. Quando na manhã do dia seguinte Pedrina amanheceu dura de tão morta, a menina só então, entre lágrimas intermináveis, se convenceu de que apressara a morte do ser querido.
Um pouco maiorzinha, a menina teve uma galinha chamada Eponina.
O amor por Eponina: dessa vez era um amor mais realista e não romântico; era o amor de quem já sofreu por amor. E quando chegou a vez de Eponina ser comida, a menina não apenas soube como achou que era o destino fatal de quem nascia galinha. As galinhas pareciam ter uma pré-ciência do próprio destino e não aprendiam a amar os donos nem o galo. Uma galinha é sozinha no mundo.

Mas a menina não esquecera o que sua mãe dissera a respeito de comer bichos amados: comeu Eponina mais do que todo o resto da família, comeu sem fome, mas com um prazer quase físico porque sabia agora que assim Eponina se incorporaria nela e se tornaria mais sua do que em vida. Tinham feito Eponina ao molho pardo. De modo que a menina, num ritual pagão que lhe foi transmitido de corpo a corpo através dos séculos, comeu-lhe a carne e bebeu-lhe o sangue. Nessa refeição tinha ciúmes de quem também comia Eponina. A menina era um ser feito para amar até que se tornou moça e havia os homens.

[1] grupo de mulheres que se relacionam com um mesmo homem; [2] uma boa ideia; [3] sentido, interpretação; [4] teimosa, persistente.
***

Em termos de cenário e enredo, o conto é altamente trivial: no interior de Minas Gerais, uma menina traça sua rotina de cuidar de suas galinhas, sendo que às vezes elas servem de almoço para a família. Mas Clarice Lispector vê nisso um campo para a transição da menina para a mulher, da fase infantil para a fase da compreensão das ações e dos simbolismos que existem nelas.
Há duas questões principais que se entrelaçam no conto: a relação galinha-galo e as três relações possíveis da menina com as galinhas.
Na primeira, se a galinha orbita a sua própria inconsciência (algo também visto nos contos “Uma galinha” ou “O ovo e a galinha” ou na história infantil “A vida íntima de Laura”), a menina torna-se aquela que conhece a alma e os anseios galináceos, pela observação. E ela, na sua visão infantil, vai traçando paralelos entre as galinhas e o galo, e entre elas e o homem. Vem daí o estranhamento que percebe na gíria da palavra “galinha”.
E se ela começa a notar as diferenças nessa relação, a voz narrativa demonstra, nas três galinhas, três modos de amar que a menina projeta: Petronilha, a primeira, que é morta e comida enquanto a menina passeava, é o amor não correspondido e subitamente interrompido. Além disso, é o primeiro contato efetivo da menina com a morte. O consolo da mãe, de que ela passaria a fazer parte de cada um, quando comida, não a conforma, pois ainda não entende essa noção de perda, de ausência, de frustração do amor doado.
A segunda, Pedrina, sendo a secretamente preferida da menina, demandou mais atenção, uma vez que só sobrou ela das suas galinhas. E toda a atenção dada, o ato de enrolar a galinha em panos e pôr nos tijolos quentes, torna-se a forma do amor sufocante e superprotetor. Ironicamente, esse zelo em excesso para proteger foi o que matou Pedrina. Mas há o ato de autoconvencimento que a menina capta, ou seja, ela adquire consciência de que suas ações impactam na relação amorosa dela com o outro, que também é um sujeito.
Por fim, surge Eponina, destinatária de “um amor mais realista e não romântico; era o amor de quem já sofreu por amor”. Com a menina mais velha, a terceira galinha é apontada de modo mais pontual, tanto que a história se concentra no comer a Eponina. E a menina sabe que o outro (a galinha, no caso) é um indivíduo que nunca estaria totalmente conectado a ela. Quando ela a devora, mesmo sem fome, com um prazer selvagem, é por querer essa fusão, essa ligação íntima e impossível entre dois seres.
Se a menina é um ser feito para amar, essas experiências simbólicas com as galinhas tornam-se etapas que ela precisa passar para poder enfrentar outros relacionamentos, muito mais complexos, quando cresce e se torna moça.

Clarice Lispector, como poucos autores, revela em frases precisas e profundas os dilemas e conflitos da existência humana e das relações com o outro. Além disso, não cai em ensinamentos, mas lança ao leitor as angústias dos personagens, como se dissesse “Aqui está, agora veja o que fará com isso”. Se o leitor passa pelo processo de revelação existencial a partir do cotidiano ou não é com cada um, mas Clarice consegue, pela escrita, tornar uma galinha mais que uma galinha e o outro muito mais que o outro.

E pronto!

POEMA DO GATO

A relação dos seres humanos com os animais, na literatura, são das mais diversas. O capitão Ahab caça Moby Dick, no livro de Herman Melville. A cadela Baleia tem medo e amor, raiva e servidão por Fabiano, em Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Edgar Allan Poe vê um corvo entrar pela janela de seu quarto e grasnar Nevermore. Um rapaz persegue uma vaca (e seu destino) até a fazenda do Pãodolhão, no conto “Sequência”, de Guimarães Rosa. Há também Tenório, o galo, Ladino, o pardal, Nero, o cão, e outros animais no Bichos, de Miguel Torga.
Mas talvez um dos poetas mais ternos e que melhor conseguiu descrever e sentir uma relação com um gato tenha sido António Gedeão. Evocando o animal, transita por vários símbolos, a morte, a vida, o amor, a independência e a necessidade do outro. E, como se prova ao final do poema, mesmo quem não possui um gato poderá se identificar com António Gedeão.
Sem mais, vamos a ele:

POEMA DO GATO
(António Gedeão)

Quem há-de abrir a porta ao gato…
quando eu morrer?

Sempre que pode
foge prà rua
cheira o passeio
e volta para trás,
mas ao defrontar-se com a porta fechada
(pobre do gato!)
mia com raiva
desesperada.
Deixo-o sofrer
que o sofrimento tem sua paga,
e ele bem sabe.

Quando abro a porta corre para mim
como acorre a mulher aos braços do amante.
Pego-lhe ao colo e acaricio-o
num gesto lento,
vagarosamente,
do alto da cabeça até ao fim da cauda.
Ele olha-me e sorri, com os bigodes eróticos,
olhos semicerrados, em êxtase,
ronronando.

Repito a festa[1],
vagarosamente,
do alto da cabeça até ao fim da cauda.
Ele aperta as maxilas,
cerra os olhos,
abre as narinas,
e rosna,
rosna, deliquescente[2],
abraça-me
e adormece.

Eu não tenho gato, mas se o tivesse
quem lhe abriria a porta quando eu morresse?

[1] carinho, afago; [2] desmanchando-se

***

O poema divide-se em cinco estrofes. A primeira e a última surgem numa forma de circularidade, começando e encerrando-se por um autoquestionamento. As três do meio aprofundam-se em três aspectos que parecem construir etapas em “zoom” do gato.
Na cena que se apresenta logo na primeira estrofe, há um jogo da trivialidade com o choque da ausência. O gato se torna um símbolo da dependência, da necessidade do dono – para lhe abrir a porta. Além disso, a preocupação do poeta se revela algo da esfera da sensibilidade, explorando uma antecipação do cuidado com um outro ser que, na eventualidade de sua ausência, sofrerá.
Mas, como é um gato, há o certo orgulho inconsciente, o lado indomável e selvagem que sempre subsiste na esfera. Por isso, a segunda estrofe revela as ações do gato que foge, apenas para poder ver a rua e senti-la. E, no momento em que se sente senhor de si, esse animal defronta-se com a porta fechada. Isso, em total contraponto à pergunta da primeira estrofe, é feito para rebater a “petulância” do gato, aqui entre aspas, pois o poeta não sente raiva ou vingança, antes pena (“pobre do gato”). Nessa relação dono-gato, feita de tensões e isolamentos, a porta funciona como esse ponto de conexão não apenas com o mundo externo, mas também de um com o outro.
À ironia suave da segunda estrofe sucede o “encontro”, como “a mulher aos braços do amante”. A descrição do gesto de carinho para o gato, vagarosamente, expressa não apenas o “êxtase ronronante” do gato, mas busca transmitir em palavras a própria sensação do deslizar por todo o corpo, atentando-se às partes mais alertas e despertas do animal: a cauda, os bigodes, os olhos, tudo entregue a esse erotismo da carícia do dono.
Na quarta estrofe, repete-se o gesto e o modo, mas há uma aproximação, passando-se do corpo para o rosto. As maxilas, os olhos, as narinas, tudo se mantém nessa entrega total ao carinho recebido. Vê-se que há um total afastamento do gato que queria fugir, que miava “com raiva desesperada”, sendo que agora apresenta-se ronronando, abraçando e dormindo.
Eis que, encerrando o poema, a pergunta do título mostra-se inusitada, uma vez que o poeta, que tanto descreveu as suas cenas com o gato, os carinhos que lhe dava e as reações, “não tem gato”. Com isso, dois elementos se revelam e se completam: 1) O poder da palavra e da literatura, que formula um ambiente totalmente imaginado e hipotético, sem compromisso efetivo com a realidade, mas que é capaz de criar no leitor uma identificação, inclusive afetiva; 2) A ternura de António Gedeão (presente em vários outros de seus poemas, como “Mãezinha”, “Poema do amor fóssil”, “Pedra Filosofal”), que estabelece a máscara de dono de gato para transmitir a preocupação, não necessariamente de abrir a porta, mas sim de conectar-se com algum ser independente, mas que necessita do afeto.

Enfim, os animais, como seres que não sabem que vão morrer, podem rolar na rua como se fosse na cama, podem celebrar a vida infinita do eterno instante. Aos homens, e aos poetas, cabe pensar, não na morte, mas nas conexões que se deixam e nas sensações que transmitiram.
E que se saiba transitar de uma a outra, como bons animais pensantes que somos…

E pronto!

  Origem Humana As  origens do ser humano  têm sido discutidas há séculos e até hoje não existe um consenso sobre a questão. Alguns crêem no...