"OS HOMENS NÃO CHORAM.."
Uma miscelânea de pensamentos e sentimentos. Um espaço para eu expor "meus devaneios escritos" e outras publicações, como minhas ideias e opiniões acerca da vida e das minhas paixões literárias, filmes, músicas, etc... Sua visita e comentários serão bem vindos! Deixe sua opinião, crítica ou sugestão, de minha parte sempre retribuo as visitas e respondo os comentários. Fico feliz com sua presença!
segunda-feira, 27 de junho de 2022
terça-feira, 21 de junho de 2022
quarta-feira, 8 de junho de 2022
Estamos todos na fila...
A cada minuto alguém deixa esse mundo pra trás.
Não sabemos quantas pessoas estão na nossa frente.
Não dá pra voltar pro “fim da fila”.
Não dá pra sair da fila.
Nem evitar essa fila.
Então, enquanto esperamos a nossa vez:
Faça valer a pena cada momento vivido aqui na Terra.
Tenha um propósito.
Motive pessoas!
Elogie mais, critique menos.
Faça um “ninguém” se sentir um alguém do seu lado.
Faça alguém sorrir.
Faça a diferença.
Faça as pazes.
Faça com que as pessoas se sintam amadas.
Tenha tempo pra você.
Faça pequenos momentos serem grandes.
Faça tudo que tiver que fazer e vá além.
Viva novas experiências.
Prove novos sabores.
Não tenha arrependimentos por ter tentado além do que devia, por ter valorizado alguém mais do que deveria, por ter feito mais ou menos do que podia.
Tudo está no lugar certo.
As coisas só acontecem quando têm quem acontecer.
Releve.
Não guarde mágoas.
Guarde apenas os aprendizados.
Liberte o rancor.
Transborde o amor.
Doe amor.
Ame, mesmo quem não merece.
Ame, sem querer receber nada em troca.
Ame, pelo simples fato de vc vibrar amor e ser amor.
Mas sempre, ame a si mesmo antes de qualquer coisa.”
Esteja preparado para partir a qualquer momento.
Vc não sabe seu lugar na Fila, então se prepare pra deixar aqui apenas boas lembranças.
Suas mãos vão embora vazias.
Não dá pra levar malas, nem bens...
Se prepare DIARIAMENTE pra levar consigo, somente aquilo que tens guardado no coração.
terça-feira, 31 de maio de 2022
O que é ser multitarefa ou multifoco?
A diferença entre ser multitarefa e multifoco
Multitarefa x Multifoco
Você já teve aquela sensação que o seu dia é arrastado por uma enxurrada de compromissos que você nem faz ideia de como surgiram? Nos desdobramos durante o dia para conseguir fazer tudo o que tem que ser feito.
E esse hábito de sermos verdadeiros multitarefas, não surge do nada, somos levados a crer a todo momento que essa maneira de viver que a mais produtiva, de fazer várias "coisas" ao mesmo tempo.
A raiz da questão não é sobre ter uma agenda cheia e sim sobre como você foca a sua energia no momento que inicia aquela atividade. O nome pra isso é multifoco.
A mente consciente só pode se concentrar em uma coisa de cada vez.
Confesso que é um tema polêmico e bem divergente pra mim, e ainda estou no processo de absorver esse ensinamento e aplicar na minha rotina, pois sinto que minha mente se torna mais criativa quando estou no meu modo multitarefa.
E você, qual das duas modalidades se identifica mais?
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segunda-feira, 23 de maio de 2022
Profundo , triste , mas Real.
segunda-feira, 16 de maio de 2022
Um pequeno guia para Hannah Arendt: quem foi, banalidade do mal, totalitarismo
Quem foi Hannah Arendt?
Hannah Arendt, com nome de nascença Johanna Arendt, nasceu na Alemanha em 14 de outubro de 1906 e morreu nos Estados Unidos em 4 de dezembro de 1975. Estudou filosofia na Universidade de Heidelberg formando-se em 1929; teve como seu professor Martin Heidegger, com quem também teve um relacionamento amoroso.
Entretanto, durante a ascensão nazista capitaneada por Hitler perdeu o direito de cursar universidades e foi expulsa, com a crescente perseguição aos judeus ao longo da década de 30 na Alemanha, Hanna foi encarcerada e decidiu-se emigrar do país assim que conquistou sua liberdade. Essa decisão tornou-a apátrica até conseguir a nacionalidade americana em 1951. Hannah Arendt é considerada um dos mais importantes nomes da filosofia do Século XX. Hanna foi uma filosofa política alemã de origem judaica, consagrando-se uma mais das influentes do século XX.
Por que Hannah Arendt é importante?
Arendt defendia um conceito de “pluralismo” no âmbito político. Ela acreditava que com esse pluralismo uma potencial liberdade e igualdade política seria gerada entre as pessoas.
“Em nome de interesses pessoais, muitos abdicam do pensamento crítico, engolem abusos e sorriem para quem desprezam. Abdicar de pensar também é crime.” – Hannah Arendt
Arendt ressaltava que para assumir a responsabilidade política deveriam estar presentes pessoas adequadas e dispostas, já que elas seriam responsáveis pelos convênios e leis que toda a sociedade deveriam se submeter. Com isso defendia um sistema de democracia direta ou um sistema de conselhos.
Bolsa de Estudos e seu interesse por questões políticas
Ela obteve uma bolsa de estudos na Notgemeinschaft der Deutschen Wissenschaft ( Associação de ajuda para a ciência alemã) com uma tese sobre a obra de Rahel Varnhagen. Paralelamente a isso, Arendt começou a se interessar por questões políticas.
Analisou a exclusão dos judeus e em 1932, publicou na revista Geschichte der Juden in Deutschland (História dos judeus na Alemanha) o artigo “Aufklärung und Judenfrage” (“O Iluminismo e a questão judaica”), no qual expõe suas ideias sobre a independência do judaísmo.
Ainda em 1932 escreve uma crítica do livro Das Frauenproblem in der Gegenwart (O problema da mulher na atualidade) de Alice Rühle-Gerstel, no qual comenta a emancipação da mulher na vida pública.
Insiste que as frentes políticas são “frentes de homens” e, por outro lado, considera “questionáveis” os movimentos feministas, assim como movimentos juvenis, porque ambos – com estruturas que trespassam as classes sociais – tem que fracassar em seu intento de criar partidos políticos influentes.
Em julho de 1933 ela foi detida durante oito dias pela Gestapo. Já naquele ano Arendt defendia a postura de que se devia lutar ativamente contra o nacional-socialismo. Ao contrário dos filósofos alemães da época, entre eles alguns judeus, e isso gerou uma repugnância da parte de Arendt, que os considerava oportunistas ou mesmo entusiastas.
Eichmann em Jerusalém: a banalidade do mal
Em seu livro sobre o julgamento de Adofl Eichmann, do qual surgem as reflexões sobre a banalidade do mal, Arendt crítica duramente judeus colaboracionistas que se utilizavam do argumento de que isso diminuiria a perseguição.
Hannah Arendt é convidada para acompanhar o julgamento de Eichmann em Jerusalém, um oficial da SS incumbido de organizar a logística para a “solução final”, plano nazista para exterminação dos judeus na Alemanha e nos territórios ocupados. As reflexões se baseiam na observação e percepção sobre o quão “comum” seria Eichmann, pois a todo momento se defendia dizendo que estava apenas cumprindo ordens.
Em sua reflexão, Hannah adentra que Adofl Eichmann era desprovido de um senso de pensamento crítico, no sentido do mesmo não questionar e não conversar consigo mesmo.
Partindo daí a ideia de que sociedades que desde sua formação, isto é, dos primeiros contatos sociais (família, escola) aprofundam um senso de plena obediência são suscetíveis a cair na graça de regimes totalitários. Hannah pressupõe a liberdade de pensamento, definindo que “abdicar de pensar também é crime”, como está presente na epígrafe que abre este guia.
O mal é considerado assim não mais como algo surpreendente, fruto de mentes doentias, mas como um aspecto da sociedade, onde os comuns o praticam. Arendt argumenta que existiam vários como Eichmann, que não viam maldade em suas ações, pelo contrário, encaravam com a naturalidade de quem toma café da manhã.
Arendt e o totalitarismo
Outro ponto bastante famoso de sua obra está contido na ideia do totalitarismo. Em seus livro “As Origens do Totalitarismo” Arendt busca conceituar essa novo tipo de governo que na ciência política clássica não encontrava boa definição.
Não sendo nem tirania, nem ditadura, o totalitarismo se caracterizava pela busca da legalidade e uma legitimidade calcada no terror reinante, escolhendo não uma pessoa em si ou um grupo por si, mas sim uma ideia a ser perseguida.
No caso dos nazistas está a ideia de que os judeus, por serem gananciosos, corruptos e marxistas deveriam ser combatidos. No caso da união soviética, a burguesia e tudo aquilo que lembra algo burguês deveria ser combatido.
É importante ter em consideração que o totalitarismo não tem apenas o uso da força em si como um elemento importante, mas também a aceitação de grande parcela da população que transformada em massa, isto é, desprovida de qualquer resquício de individualidade, autonomia e independência, adere ao regime.
Tendo por base uma forte propaganda estatal que aliena, busca incutir nas mentes as ideias do regime. O totalitarismo se coloca não a serviço do governamente, mas sim de uma ideia superior, advinda da natureza, como a ideia de uma superação da luta de classes que deveria ocorrer ou uma primazia da “raça” ariana que deveria ocorrer.
Não são mais as pessoas, mas eventos tidos como da natureza que agora são protegidos e buscados.
Totalitarismo é o oposto de liberdade
O totalitarismo é o total oposto das ideias de liberdade por buscar enclausurar o principal agente da liberdade: o indivíduo. Como supracitado, o mesmo não detém mais a capacidade de pensar criticamente sobre seu mundo e sobre si mesmo, torna-se assim uma massa amorfa, supérflua.
Nega-se o aspecto mais básico da vida humana que é sua própria individualidade.
Nesse mesmo ano Hitler assumia o poder alemão e Arendt por ser judia ficou impedida sua segunda tese que lhe daria acesso à docência nas universidades alemães. Seu envolvimento com o sionismo a levava a colidir com o antissemitismo do Terceiro Reich. Com todos esses fatores decidiu por sair da Alemanha.
Em 1963 Hanna Arendt é contratada como professora da Universidade de Chicago, onde ensina até 1967, ano em que se muda para Nova York e passa a lecionar na New School for Social Research.
O trabalho filosófico de Hanna Arendt abarca temas como a política, a autoridade, o totalitarismo, a educação, a condição laboral, a violência e a condição feminina.
Se você puder ler apenas uma obra
Leia “Eichmann em Jerusalém. Um relato sobre a banalidade do mal”
Principais obras de Hannah Arendt
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sexta-feira, 13 de maio de 2022
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